Dias, tempo, confusão, aprendizado, alimento.

Retrato do dia.

As rosas circundam a velha mente do jovem homem.
São rosas à dançar,brincar,manifestar e alegrar. São... Todas moças.
A lembrança do alvorecer, o dia tão velho, as rosas tão escuras, se sobrepõe o homem na escuridão.
Daqui algum tempo, o som do silêncio vai cobrir todos, a espera do alvorecer, de um novo dia. E esperemos, que as rosas voltem a... Circundar a todos os homens.

Maria Flor e seus cachinhos.

Na lembrança de passados, em sentido marcha ré ao futuro , os cheiros tão misturados, as pessoas tão apressadas, a mente não mais, constrói teu cheiro pra minha satisfação nostálgica.
Entre tantos desejos, não sei se é crescimento esquecer-los, mesmo não desejando o sorriso bobo, as briguinhas sem sentido, o suor de minuto a minuto. Tenho medo de crescer e isso me complica em muitas coisas.

aaah o tempo...

Vamo, bora universalizar!
preparando-se pra desmistificar
a televisão, não mais reinar
Chico veio me ressuscitar
há muita estrada pra conquistar
o tempo ensina reaprender

Vamo, bora universalizar!
as facetas estão aí
para sempre há nós conquistar
com seus sorrisos, olhos e bocas
perfeitos de imperfeição
e o tempo voa
as ideologias arranham os princípios...

Vamo, bora universalizar!
posso gritar amar
posso uivar, questionar
direitos, pra endireitar?
sei não, o tempo, voa...

Desbravando becos do nosso coração?

O tempo que nós faz
é como se o vento
seu sopro cria um rebento
esvoaçam seus cabelos
emaranhados cabelos
quero envolver-se por inteiro

Nessa nossa trama de ficção
com direito à melodia e ação
entre suspeito e ladrão
vai embora o teu medo
mal faz parte do vento
muito menos do teu coração

Mais veloz que tudo, cara

O amor que brotou
Fez-se se em mim um odor
de tão rápido se formou
nem a chuva alcançou
Violento Ardor
Serei um ser transformador

O amor que brotou
de repente suavizou
A senhora dor
Arrependimento e rancor

A fé me controlou
intelectuais eu mentia
a emoção me tomou
Saudei minha vida

Eu a queria por completo
como um sentimento anético
repousar ao seu lado
para não ter mais o porquê acordar

Ela (s) ?

Seus sentimento saem como palavras, maduras e frias, como árvores sem vida e sem formar lágrimas dentro da minha mente mal-sabida.
Te vejo aos grandes mestres da escrita e da poesia, eu queria estar com você, não estou, ao mesmo tempo sim, avenida, sala e cozinha.
Seu filho diluído, poder materno, até o infinito.

Em repetidos afagos eu lhe digo não merecer-te, é justo que lute contrário, mas em vossa mente, aos olhos fechados, luxúria sob sons altos, gemidos e espasmos.
Culpai ou não, nem sei ao certo, do meu gênero corpos alheios, são, vestígios incessantes de desejos carnais. Oras, são apenas corpos? Sim, sou uma besta.

Expeli em diversas um veneno, um escarro, indigerível à minha mente, que me faz doente, na época insolente da do que era amar.
Mas das poucas, deixei-me levar, sofrendo como louco, não tive o que queixar, amando feito doido sem saber por onde parar.
Das diversas, não tão numerosas (triste verdade), as que passaram estão na memória, uma contribuição do que sou agora.
E se ouso pensar em mudar, olha lá o quanto eu terei pra contar, mas nesse novo-velho amar, nem ouso memorar, que faz a cidade apenas a nos observar, baita semente-fruto do amar.

De novo peguei-me a pensar, nas nossas noites tão especiais, junto a tantas estrelas tão superficiais que lhe faziam tanto significado.
Como o coração fazia o ditado, bate-bate acelerado, calma tarde frenética das nossas conversas, apenas olhos dilatados, em um pensar abarrotado.
Ao meu acordar em que pude te olhar, única vez, simplória louvável manhã fazendo todas as drogas compensar o nosso mais belo idealizar.
Junto a você, eu quero estar, em qualquer lugar, só pra avivar o desconhecido despertar lhe fazendo também (se possível), se maravilhar dos nossos dias de vadiar.

É o que és? Deixa-se ser por amor?

Escrever, escrevestes, mantém escrevendo. Esconder, escondestes, mantém escondendo? Deste linguajar bruto; o qual ficou nas folhas, do que falei, do que guardei, do que inventei? Faltei dizer aos seus olhos o quanto a amava, o quanto te enganei? Foram os tempos martelando o dedo do computador que embruteceram meu coração, me tornando incapaz de chorar? O que fiz de errado? Foi à derrocada dos sentimentos duplos e diversos, ou, personificação do meu eu, pra esse amor recente? Seja a escrita um amontoado de palavras, de forma errônea, tentar decifrar meus sentimentos, sentimentos verdadeiros. Sentimentos verdadeiros que por meio da escrita, os distorci para uma realidade única e inexistente de tais, mas, por quê? Homem dos araques, isso que sou. Faltei ser homem pra te contar isso.

Vida colorida?

Quero olhar só por um tempinho a mais, para o sol, radiante, vibrante e quente. Faz-me muito bem, traz uma energia, nem sei se é verdade; é bom sentir.
Descobrir que viver nessa simplicidade, me faz pensar mais, minha mente chacoalha mais que na cidade, ideias suspiram tão mais leves.

Quero ser um produto do que sinto, mas é complexa a área dos sentimentos, elas são muito divergentes, radicais comigo.
Sinto-me um camaleão que se adapta em uma cor, a cada vez que escuto uma palavra que me faz alucinar nos pensamentos, sentimentos.
É tão gostoso tal sentimento que não ligo para quem vai ser o vencedor, qual é o mais individualista do ano.. .
Essa atmosfera caótica chamada mundo me mantém acesso pra viver.
Por causa disso, meu bem, que não posso negar o que ela me traz por causa de princípios capitalistas ou quaisquer que estes forem.
Eu estarei sempre ao seu lado, fortalecerei sua segurança, teus pensamentos; Alucinaremos muito juntos, pode ter certeza!

Mas não me peça pra abandonar a minha vida colorida. É por onde me refugio de todos os males.

Grande nº populacional de ideias retidas

Gosto de como as pessoas olham, gosto como as pessoas se sentem envergonhadas.
Gosto por que na multidão, lá tá a razão pra eu viver mais.
Gosto das cores de pele, gosto das conversas rápidas e banais, devido o porcalhão sistema que estamos engendrados.
A sociedade não parece me encarar tão mal, estou apenas na procura de algo a mais.
Não dispenso o sorriso de cada manhã, por mais alienado que este ato esteja impregnado; sou melhor feliz do que mal-encarado.
Eu vejo as pessoas, como seres reacionários, embora, nem todas saem do sofá ou elas levam seus ideais até um blog; quando as vejo na rua, imagino ideias circundando a mente de cada um de forma bem vulgar e atraente, como se fossem elétrons livres.
Pessoas e seus belíssimos pormenores vieram a ser chamados de massa dominante ou massa alienada; não os chamo nem de massa nem de alienados, mas sim, grande numero populacional de ideias retidas.
Que baita desperdício, não?
Mas os mundos, as pessoas, não deixam de ser excepcionalmente maravilhosas.

Fotografia perdidas e menininha.

//23/07/11//
É completa ilusão, coisas do meu redor, fico calado, tentando receber a explosão de imagens e atitudes que vem das esquinas, ruas e lugares.
As pessoas vão e vem para lugares de forma tão veloz e frenética, não consigo recuperar os diversos rostos que passam até mim. Fotografias perdidas.
Estou bastante distante da realidade, alguns dizem que estou doente, ou pior, que não tenho cura. Só que eu estou embalado em um vento constante, sem hora pra se despedir, embalado nas peripécias do amor.
Quanto à futilidade que represento a muitos, não há sequer um problema, o amor que estou envidraçado não tem tempo mais pra descriminar quem não me tolera mais.
// 24/07/11//
Mãe, eu queria tanto ter tantas coisa de você, queria desvendar tua corrente de imaginação, queria saborear um pouco pra entender, qualé seu charme que te mostra tão bem como és para as pessoas.
Mãe, eu queria tanto acabar com tantas coisas que te rodeiam,queria que sofresse novamente a impactante chegada do amor, queria que fosse livre o bastante pra viver todas as loucuras que existem nesta tua caixa craniana.
Mãe eu queria conhecer seu pai, meu Vô, queria ter te magoado menos.

Filosofia política, pura demagogia?

Transborde meu tanque neste líquido miscível chamado conhecimento, me faz calejar; o vento a me transformar.
Refugiaram-se os princípios, entrou o danado d’amor sem hora marcada.
Através tuas cristalinas, embaralhei o mundo, com seu mundo.
Ouvi o ruído da sociedade, movimentação descontraída, apressada, ganindo por consumo! Quero mais, tento capitalizar as palavras!
De mesma intensidade vou encaixando ideias; permaneço desgostando de generalizações!
Palavras, mundo frágil, peço um assédio de tua parte para fragmentar as vias por onde os homens possam deleitar-se com o pensamento.

ego demais!

Para os meus desamores, explicitá-los escritores, como me transfiguraram a alma.

No meio deste caminho procuro o infinito que minha pessoa pode chegar, descobrindo desde já uma criatura narcisista que necessita de sua própria auto-avaliação.
A princípio, encaro meu ser numa atitude negativa, partindo de que nada me aprofundo inteiramente, servindo isto de oposição com que desejo procurar.
Pretendo deixar claro que não me auto-avalio para servir como exemplo, ao contrário, faço como desculpa para que repense na forma abstrata que interage com teu próprio concreto.
Perguntas tão simples que chegam a ser banais, sobre a razão de evocar o espaço que ocupa, qual significado está contém. Questões na quais percorrem toda a história da humanidade. O que faremos o que somos, para que fazemos, porque somos?

Platão e seu mundo paralelo, o mundo das ideias.
Kant básico, nossa função é pensar e produzir conhecimento.
“Nascer, viver e morrer. Pronto tudo está acabado”. José Saramago.

Suspeito racional

Soprávamos o navio do norte pro sul na procura de uma vegetação que se assemelha a de nossa brilhante terra. Ó saudades, diria Camões!
Bendita palavra, é nossa pátria, é nossa língua e de nada encontramos.
O país que habitava o coração de cada marujo, todos sabiam. A morte e a perseguição se tornaram mesquinhas diante do exílio imposto a nós.
Orgulhávamos pela razão de nossa saída, contudo, um golpe desferia-se sob a gente fazendo com que perdêssemos todas as morais que restavam.
Raiva, nós homens teremos; De homens, como nós que não puderam separar os sentimentos enraizados do suspeito racional.
A beira da loucura, do precipício, em pleno mar!

Camada de tinta preta

O corredor exalava uma fresca camada de tinta preta.
Valorizando a força na qual a escuridão se predispunha em apresentar angústia, medo, agonia e de que o fim havia se aproximado mais rapidamente.
Implantado ali, fuga aparentemente incerta, o descontrole foi tomando a consciência, onde meus sentidos eram tão concretos, aprisionando-me em uma realidade.
O desconforto me atingira facilmente; a escuridão engolira minha visão e o silêncio era catastrófico. Não conseguia compreender meu imenso incômodo.
Situei as fragilidades do meu ser, enquanto minha espécie era ferozmente introduzida a imagens e mais imagens, sucessivos sons.
A minha liberdade de pensamento fora restringida a um caráter psicológico, por meio da angústia, do medo. Pensei, estou morto?

Vida frágil ?

Escutando uma música e que me atinge o coração.
Não sei o porquê, me faz ficar mais sentido.
Mais como é frágil, esse amor. És maluco demais. Jamais pensei sentir isso.
Consolo-me pensando que ninguém crê que isso vá acontecer.
Onde está a honra de escrever isso, me diz amor? Nem as letras compensam o que eu estou a sentir.
Não quero. Quero te ver.
Quero sentir mais uma vez seu corpo, e depois de amanhã, querer sentir de novo.
Porque você tem que ajudar sua mãe, mas, quero penetrar meus olhos, nos seus.
Quero te fazer enlouquecer de amor, porque é isso que pretendo todos os dias com todos e com você, insaciavelmente.
Mas há uma coisa incontrolável e impulsora que me faz escrever e ficaria por anos, a escrever, por tanto dizer, de amor que sinto, por você.
Flagre-me como uma câmera faz todos esses momentos vividos, ou hão de consolidar-se num ser não-consolidável em meu coração a arte de viver apaixonado.
Eu te amo. Meu deus.
Estou te amando agora, nesse exato momento.
Cada minuto o significado se transforma e mais me assusta. Ai meu deus!

Preciso dormir, para sonhar, com você ao meu lado junto com o mundo.

Filho descrente, Família inexistente. parte 1 ;

Ao nascer, uma coisa natural lhe acontece:

_Filho, você precisa ir pra escola.
_Por quê? Qual intenção lhe serve de princípio para que se chegue nesta conclusão?
_Veja por esse lado, será o que determinará rumo da sua transcendência intelectual e, por conseguinte espiritual; quantas tantas outras.
_ E ruína da inocência que me foi dada, no momento que pisei os pés neste plano. Retirar-me vão, da ideia que tudo pode ser perfeito!
_Isso é um processo da nossa vida, com o passar do tempo, mais estaremos a par da realidade que nos cerca. Não se podes fugir.

_Sairmos de um mundo mágico onde atitudes boas são básicas, para adentrarmos a realidade e descobrirmos o que afinal? Que há miséria em todo lugar?
_ Não há miséria em todo lugar, especificamente. Indo a escola, observará isso. E neste meio irá optar por adentrar, tentarei te fazer crer isso.
_A miséria está em todo lugar, família. Quando não se está vinculada há um padrão existe miséria de espírito. A pior miséria que pode existir.
_Mas, nem todos são assim. Por exemplo, você se coloca pertencente a qual grupo?
_Faço parte do grupo, na qual consiste o mundo literário como um mundo que se sobressai de qualquer outro mundo que o homem tenha produzido.
_Vai viver na mentira?
_Melhor do que viver na realidade e não fazer nada; pior família, não ter a possibilidade de fazer algo.
_Então está tomado à decisão de que nada será na vida? Demos-te a vida para isso, para nós mostrar que não se é válido entreter aos caminhos sugeridos pela vida?
_Não é isso Família. Os seus princípios me assustam. Se eu fizer tudo que me sugerem, só contribuirei com o aumento da desigualdade social.
_Mas, onde foram parar as ambições? Carros esportivos e mansões, tudo isso se desfez da sua mente? Mas, como?
_Sim, no momento em que pude perceber o quanto toda esta ambição me tomava controle, vi-me como um monstro. De todas essas ambições do que me farão bem, carros esportivos trarão a distribuição de renda, mansões trarão a reforma agrária?
Eu não quero fazer parte desse grupo, no qual, vocês sonham em me ver. Com este mundo intolerável e cruel quero pacificar com a minha literatura os que já estão desgastados demais para lutar por algo melhor. Quero cuidar dos reféns que o mundo tomou-se pra ele, diante, de tudo que o homem proporcionou a ele mesmo.
_Suas razões consistentes de natureza bem elaboradas, contudo, que de tanto ao dizer, o que queres ser?
_ Não sei, ultimamente me espelho em Amélie Poulain. Apenas ajudar, confortar as pessoas que nesse rumo eu encontrar. Veremos no que vai dar.

~~~~~~

-Filho descrente e família inexistente.
Onde uma estranha família se põe a possibilidade de dialogar as crendices de um filho biruta e amargo.

As tragadas que virão.

Já era o fim da sua história.
Seu corpo praguejava por tal acontecer.

O pânico se tornou presente, quando novamente pode entreabrir os olhos, com a consciência pesada.
Sempre houvera proteção demais, seriedade demais, contudo, tornaram-se, simples homens.

O medo que tivera por toda a vida, sempre fora algo desagradável, de algum modo isso o agravara de forma mais intensa naquele momento.

Ricardo, amargando seus supostos últimos minutos, pensou na morte. Sua única certeza plena.

A morte vinha bem acompanhada com o desfruto de tantos amores, amores que não tinham a mesma certeza como ele tinha da morte.

Sentimentos a parte, opiniões a parte, intolerâncias e dinheiro a parte, de nada disso ele levaria.

O sangue cobria o chão e ele puxava do bolso o que seria sua última tragada da sua vida.

Tudo o que ele definia por si mesmo, estava acabado, como o mundo poderia ser tão banal agora?

Arrependera-se de viver assim, se caso outra vida o aparecesse após dessa aproveitaria ao máximo, como jamais aproveitariam.

Mas a morte não viera sorrindo, nem mesmo aparecera e Ricardo com suas tragadas, observava as estrelas.

Ele levantou-se do chão, não havia algum sangramento, nada lhe ocorrera e este voltara a se re-conectar com a vida, com tudo; que há alguns minutos atrás não eram nada.

Jogara o cigarro no chão, o ponteiro marcava duas horas em ponto enquanto ele rumava para sua casa e hibernar até que o ponteiro marcasse, como de costume às sete horas.

Ele precisava trabalhar, para se manter com suas tragadas e quem sabe, outro dia que não seja de sua morte, ele talvez realmente mude.

Mas, por enquanto. Ele habita as páginas do pensar humano.

Tristes reflexões.

Não haviam, porém, chegado sequer a vinte metros quando se detiveram, ante o vozerio alto que vinha lá de dentro. Voltaram correndo e tornaram a espiar pela janela. Realmente, era uma discussão violenta. Gritos, socos na mesa, olhares suspeitos, furiosas negativas. A origem do caso, ao que parecia fora o fato de Napoleão e o Sr. Pilkington haverem, ao mesmo tempo, jogado um ás de espadas.

Doze vozes gritavam cheias de ódio e eram todas iguais. Não havia dúvida, agora, quanto ao que sucedera à fisionomia dos porcos. As criaturas de fora olhavam de um porco para um homem, de um homem para um porco e de um porco para um homem outra vez; mas já se tornara impossível distinguir quem era homem, quem era porco.
Revolução dos Bichos, George Orwell.

A igualdade foste esquecida diante dos guinchos das vítimas, quando se chegou à conclusão de que nada podiam fazer.
Alguns, aqueles que detiveram tempo para refletir diante de todo aquele caos que já estava instaurado, aprenderam uma lição.
A lição de que a escada por qual subiam os seres por melhoria de vida, eram compostos por outros como eles. Semelhantes que supostamente já não podem ser chamados de semelhantes.

E o que nós estamos fazendo com o nosso futuro, com as próximas horas que adicionamos para o passado? O que fazemos, senão, buscar promover diante de nossas escolhas e atos, prorrogar este mal?

Pensou em subir na vida
Notou que os degraus eram os seus semelhantes
Que a escada era feita de homens curvados
De crianças maltrapilhas
De velhos com fome
Pediu perdão
Se afastou de cabeça baixa
Rota 66, Caco Barcellos.

Mas espere. Temos sequer escolha?

Não contento-me com que escrevo.

Vejo-me em um lugar instaurado onde as contradições alimentam minhas teorias que nascem já ansiando a corrupção que o pensamento pode me trazer.

Estais vocês, lerem o que lhe escrevo e eu como qualquer terráqueo, busco os propósitos das pequenas coisas que faço.
Alimento-me pouco da loucura que me seduz incontrolavelmente; olhando arredores deste mundo banal, matura-se, loucura com poesia!

Nesta perspectiva, escorrego-me a questionar se és meu coração coberto de loucura!
Poeta, louco? Enfim!
Deseja-me tempo!O mais louco dos poetas!


Matura-me de loucura!Disto não falta na mente dos homens!E se, deste meu pedido, te fazeres insatisfeito,senhor dono do mundo,faças de mim um poeta!

Ama-se; duas mulheres!

Com um vulgar impulso se é assim que se pode chamar os olhos se cruzam;
Não é preciso nenhuma palavra para compreender o que os sentimentos tem a proporcionar a quem ama aos olhos nada se diz, apenas se admira.
Sinto-me completamente atingido com as memórias de um passado próximo, nostálgico, me encurralo em um beco sem saída.
Como explicar o dia em que minha mente se habituava à curiosa ideia de dois corações apaixonados, duas mulheres!Quando nos vemos assim, nessa contradição que o sistema prega, vemos o quanto alguns princípios de nada valem, enquanto outros de muito servem.
Nesse exato momento, estranhamente a felicidade está ao meu lado quando a sinceridade do meu coração não apenas resvala na mente, à exposição de ideias e sentimentos que não precisem de uma subcamada para a sua explicação, vejo-me, rodeado por tal fato desgastante!
Enfim, o eco da liberdade ressurgindo da minha mente. O eco da sinceridade voltando para casa.
Na madrugada em que uma voltou a sorrir para mim e na manhã em que outra correu para os meus braços, não há bem que pague a fração de segundo que volto a relembrar.
Eu voltei para o mundo que estava habituado, devido a estas; estas moças.

Em uma madrugada.

As pessoas uma das outras, são diferentes e o que todas as pessoas procuram o que elas têm em comum?
Sonhos, desejos, ambições?
São os caminhos que ela percorre para chegar a tais que os revela sua identidade?

Sabem, tantas perguntas pelo simples fato de ter descoberto que as pessoas são extraordinárias e a tristeza por outro lado, por saber que as pessoas muitas vezes não mostram o quanto são extraordinárias.
Porque isso me acontece não sei cara, não estou aqui pra culpar, eu vim aqui simplesmente só pra escrever o que eu sinto.
Não quero saber de novos ou velhos sistemas, não quero antigas ou modernas leis.

Eu quero viver desprendidamente e quero que vocês vivam da forma que lhe forem convir. Quero que todos sejam felizes, porque a felicidade, o amor, eles são talvez a chave-mestra para destrancar todas as coisas boas que vocês podem mostrar ao mundo.
O mundo está sempre em movimento e você está com ele, não parece banal a ideia de morrer sem mesmo causar sobre essa grande bola chamada terra. Vamos mudar com pensamentos, vamos viver, vamos ser felizes.

Se nossa mente estiver desprendida de qualquer crença ou preconceito, vamos, venha, podemos tentar? Será que seremos felizes?

Só se a felicidade das pessoas for levada ao extremo, fizer com que elas mostrem o que tem de mágico! Porque uma pessoa move a outra, a paixão das pessoas, as coisas que elas fazem, inspira as pessoas para construir coisas fantásticas!

Isso mesmo que te escrevo é inspirado, por bilhares de ideias de outras pessoas, só estou com o simples trabalho de repassar, talvez incitar, para a minha felicidade.

Um lugar chamado Rumo.

Suas regras tão hipócritas. Sua visão tão subliminar.
Desperdício de tamanha preciosidade com puros detalhes mesquinhos!
Cujo lugar que mesmo com detalhes sujos, desperdiçam tanta coisa, ali é meu recinto, meu outro ponto da minha pessoa. Mas quantas pessoas maravilhosas existem nesse lugar!
A grandiosidade de tais é sentido tão proximamente que as coisas que tornariam a deixar qualquer um puto da vida simplesmente se desfazem, desaparecem, se camuflam pelo ar!
E simplesmente por se entregar facilmente pela doçura e ternura de tais sujeitos que tu mesmo se tornas uma pessoa iluminada e nem mesmo percebe!
Daqui alguns dias estarão a se debater com os problemas do mundo!Depois, o convívio familiar não será fácil.
E de repente você se vê que está crescendo e está começando enfrentar sozinho suas primeiras escolhas, percebendo que é preciso de muito jeito, para conseguir equilibrar as coisas e às vezes, tentando equilibrar, tu vejas, que desta forma não conseguirá atingir tão intensamente algo que desejava anteriormente.
E meu amigo, o jogo da vida não é fácil. Você está permeado de escolhas e quando as percebe, talvez já tenha feito tantas que passa tempo demais por tentar consertá-las.

Você está fazendo certo ou está errado? Quem sou eu para te falar disto. Eu sou mais uma peça do tabuleiro e eu também faço parte do jogo.

2º relato de um homem apaixonado.

Minha pele, meus pensamentos colocaram-se fora da normalidade, tua proximidade física e o abalo mental que me causaste é de natureza tão intensa que não convém o ato de comparar, cuja intenção é demonstrar a razão de meu amor.
A forma na qual tu me atingiste é completamente irracional, consiste na inconsistência, define o indefinível.
Quão irracional é este sentimento que me faz sofrer estando feliz, mas, como?
Fazes-me pensar, coisas absurdas, me faz perder completamente a noção.
O mundo se torna algo de fundo diante, de tudo que tu me afligiste, tudo parece abaixar o volume e você invade meus pensamentos, meus desejos!
O que nós fizemos ambos com nossos corações?

E ela me responde que seu coração já não está mais ao seu corpo; Estamos em transe? Apaixonados, não sei.

Talvez não queira jamais descobrir. Queira pra sempre sentir.

Poder do pensar.

Estou eu sempre há falar do mundo. Seja pela a razão de tais pessoas que o compõem, sendo estas, plenamente capazes de serem transformadoras do próprio meio em que habitam, no qual, é o mundo.
Porém qual é a razão, qual é a explicação que se tem diante de todo este poder, cujo carregam até mesmos os mais desprezíveis humanos?
O princípio de toda esta transformação está intrinsecamente e indissolúvel mente dentro de qualquer pessoa e ainda mais, sendo também maior responsável por qualquer tipo de mudança!Estamos há falar do pensamento, grandioso pensamento!

Estou eu, aqui na tentativa de mostrar o quão importante e necessário é o pensamento. Porque, meus queridos leitores, não há nada no mundo que não possa ser discutido e pensado. Qualquer coisa que por sua natureza, impeça a produção de seu pensamento é eternamente responsável pela estagnação de seu crescimento.

Então já parou pra pensar hoje?

A grandiosidade de simples coisas.

As pessoas se queixam muito do que tem, porque isso acontece? Será por uma questão social?
Talvez, o sistema em que estamos encaixados no momento é responsável por tão questão?
O capitalismo no mundo existe há muito tempo, porém sofreu suas transformações de acordo com o tempo, de acordo de como a sociedade se transformou e passou a se estabelecer estruturalmente.
A questão é de que forma,você caracteriza o capitalismo, porque ele não está ativo apenas economicamente;
Para o seu desenvolvimento e estabelecimento, é preciso que ela aja inteiramente socialmente que atue psicologicamente em todas as pessoas para funcionar em pleno fervor.
Talvez, as queixas das pessoas, o caminho sem fim da felicidade,a incessante procura do total conforto seja uma pura atuação bem feita pelo capitalismo, como ânsia de sempre se querer mais?
Mas, diante desses pensamentos, essas coisas estão presentes e de algum modo e você se sente escravo, apenas mais uma pessoa, de um sistema já instalado.
Você refém, pode fazer o que, tentar fugir de um sistema que já existe há séculos?
Agir simplesmente de acordo como o protocolo quer te fazer pensar, faz de você pensar que é uma pessoa pior ou manipulada?

Mas meu amigo, você já nasce, as coisas já estão colocadas no mundo e você é mais um de todos os outros, como lutar com uma coisa que é impossível debater de frente a frente.
Os sistemas sofrem transformações, mudam, de séculos há séculos?Mas e o pensamento?

O pensamento é frenético, de segundo há segundo, usufrua do tal e use-o para combater independente da grandiosidade do que se enfrenta.

Um mundo mais amado.

Quem és tu, quem ser eu?
Vivo-me de dias falando de amor!
Suspirando por aqui, por lá, por cá!
Por favor, explica-me!
Essa coisa que me transforma em um ser desconectado com as regras do mundo!

Será essas, umas das coisas que torna o amor algo tão discutido, tão almejado;
Discutido; Sentimento cujo não é restritivo, não escolhe classes sociais, o amor, sempre está presente.
Almejado; Você não o busca, não precisa de hora, nem de idade para amar.Ele vem inconvenientemente entrando em sua mente;
Então, todos vocês que me leem e tentem entender um dia o que meu amigo teve a dizer:

“O problema do mundo está na seriedade das pessoas.”

Desvincule da idéia de que seu ano será igual ao passado.
Aquele ano passado quando você saiu de casa, teve a oportunidade de sorrir pra alguém, mas, estava ocupado ficando em um estado de coma profundo, extremamente sério.
A seriedade não vai te levar a lugar nenhum, a única coisa, cuja, pode fazer sua seriedade é causar medo as pessoas que estão mais dispostas há ficaram mais descontraídas.
Então meu amigo, esqueça a seriedade, tente entender que aparência, não é realmente quem você é,se é isso que te faz mais sério;E simplesmente ame todas as pessoas, todos os dias sem exceção!

E veja quantas histórias você vai ter para me contar?