29/12/2011

Dias, tempo, confusão, aprendizado, alimento.

Retrato do dia.

As rosas circundam a velha mente do jovem homem.
São rosas à dançar,brincar,manifestar e alegrar. São... Todas moças.
A lembrança do alvorecer, o dia tão velho, as rosas tão escuras, se sobrepõe o homem na escuridão.
Daqui algum tempo, o som do silêncio vai cobrir todos, a espera do alvorecer, de um novo dia. E esperemos, que as rosas voltem a... Circundar a todos os homens.

Maria Flor e seus cachinhos.

Na lembrança de passados, em sentido marcha ré ao futuro , os cheiros tão misturados, as pessoas tão apressadas, a mente não mais, constrói teu cheiro pra minha satisfação nostálgica.
Entre tantos desejos, não sei se é crescimento esquecer-los, mesmo não desejando o sorriso bobo, as briguinhas sem sentido, o suor de minuto a minuto. Tenho medo de crescer e isso me complica em muitas coisas.

21/12/2011

aaah o tempo...

Vamo, bora universalizar!
preparando-se pra desmistificar
a televisão, não mais reinar
Chico veio me ressuscitar
há muita estrada pra conquistar
o tempo ensina reaprender

Vamo, bora universalizar!
as facetas estão aí
para sempre há nós conquistar
com seus sorrisos, olhos e bocas
perfeitos de imperfeição
e o tempo voa
as ideologias arranham os princípios...

Vamo, bora universalizar!
posso gritar amar
posso uivar, questionar
direitos, pra endireitar?
sei não, o tempo, voa...

Desbravando becos do nosso coração?

O tempo que nós faz
é como se o vento
seu sopro cria um rebento
esvoaçam seus cabelos
emaranhados cabelos
quero envolver-se por inteiro

Nessa nossa trama de ficção
com direito à melodia e ação
entre suspeito e ladrão
vai embora o teu medo
mal faz parte do vento
muito menos do teu coração

12/12/2011

Mais veloz que tudo, cara

O amor que brotou
Fez-se se em mim um odor
de tão rápido se formou
nem a chuva alcançou
Violento Ardor
Serei um ser transformador

O amor que brotou
de repente suavizou
A senhora dor
Arrependimento e rancor

A fé me controlou
intelectuais eu mentia
a emoção me tomou
Saudei minha vida

Eu a queria por completo
como um sentimento anético
repousar ao seu lado
para não ter mais o porquê acordar

Ela (s) ?

Seus sentimento saem como palavras, maduras e frias, como árvores sem vida e sem formar lágrimas dentro da minha mente mal-sabida.
Te vejo aos grandes mestres da escrita e da poesia, eu queria estar com você, não estou, ao mesmo tempo sim, avenida, sala e cozinha.
Seu filho diluído, poder materno, até o infinito.

Em repetidos afagos eu lhe digo não merecer-te, é justo que lute contrário, mas em vossa mente, aos olhos fechados, luxúria sob sons altos, gemidos e espasmos.
Culpai ou não, nem sei ao certo, do meu gênero corpos alheios, são, vestígios incessantes de desejos carnais. Oras, são apenas corpos? Sim, sou uma besta.

Expeli em diversas um veneno, um escarro, indigerível à minha mente, que me faz doente, na época insolente da do que era amar.
Mas das poucas, deixei-me levar, sofrendo como louco, não tive o que queixar, amando feito doido sem saber por onde parar.
Das diversas, não tão numerosas (triste verdade), as que passaram estão na memória, uma contribuição do que sou agora.
E se ouso pensar em mudar, olha lá o quanto eu terei pra contar, mas nesse novo-velho amar, nem ouso memorar, que faz a cidade apenas a nos observar, baita semente-fruto do amar.

De novo peguei-me a pensar, nas nossas noites tão especiais, junto a tantas estrelas tão superficiais que lhe faziam tanto significado.
Como o coração fazia o ditado, bate-bate acelerado, calma tarde frenética das nossas conversas, apenas olhos dilatados, em um pensar abarrotado.
Ao meu acordar em que pude te olhar, única vez, simplória louvável manhã fazendo todas as drogas compensar o nosso mais belo idealizar.
Junto a você, eu quero estar, em qualquer lugar, só pra avivar o desconhecido despertar lhe fazendo também (se possível), se maravilhar dos nossos dias de vadiar.