É o que és? Deixa-se ser por amor?

Escrever, escrevestes, mantém escrevendo. Esconder, escondestes, mantém escondendo? Deste linguajar bruto; o qual ficou nas folhas, do que falei, do que guardei, do que inventei? Faltei dizer aos seus olhos o quanto a amava, o quanto te enganei? Foram os tempos martelando o dedo do computador que embruteceram meu coração, me tornando incapaz de chorar? O que fiz de errado? Foi à derrocada dos sentimentos duplos e diversos, ou, personificação do meu eu, pra esse amor recente? Seja a escrita um amontoado de palavras, de forma errônea, tentar decifrar meus sentimentos, sentimentos verdadeiros. Sentimentos verdadeiros que por meio da escrita, os distorci para uma realidade única e inexistente de tais, mas, por quê? Homem dos araques, isso que sou. Faltei ser homem pra te contar isso.