25/07/2011

Grande nº populacional de ideias retidas

Gosto de como as pessoas olham, gosto como as pessoas se sentem envergonhadas.
Gosto por que na multidão, lá tá a razão pra eu viver mais.
Gosto das cores de pele, gosto das conversas rápidas e banais, devido o porcalhão sistema que estamos engendrados.
A sociedade não parece me encarar tão mal, estou apenas na procura de algo a mais.
Não dispenso o sorriso de cada manhã, por mais alienado que este ato esteja impregnado; sou melhor feliz do que mal-encarado.
Eu vejo as pessoas, como seres reacionários, embora, nem todas saem do sofá ou elas levam seus ideais até um blog; quando as vejo na rua, imagino ideias circundando a mente de cada um de forma bem vulgar e atraente, como se fossem elétrons livres.
Pessoas e seus belíssimos pormenores vieram a ser chamados de massa dominante ou massa alienada; não os chamo nem de massa nem de alienados, mas sim, grande numero populacional de ideias retidas.
Que baita desperdício, não?
Mas os mundos, as pessoas, não deixam de ser excepcionalmente maravilhosas.

24/07/2011

Fotografia perdidas e menininha.

//23/07/11//
É completa ilusão, coisas do meu redor, fico calado, tentando receber a explosão de imagens e atitudes que vem das esquinas, ruas e lugares.
As pessoas vão e vem para lugares de forma tão veloz e frenética, não consigo recuperar os diversos rostos que passam até mim. Fotografias perdidas.
Estou bastante distante da realidade, alguns dizem que estou doente, ou pior, que não tenho cura. Só que eu estou embalado em um vento constante, sem hora pra se despedir, embalado nas peripécias do amor.
Quanto à futilidade que represento a muitos, não há sequer um problema, o amor que estou envidraçado não tem tempo mais pra descriminar quem não me tolera mais.
// 24/07/11//
Mãe, eu queria tanto ter tantas coisa de você, queria desvendar tua corrente de imaginação, queria saborear um pouco pra entender, qualé seu charme que te mostra tão bem como és para as pessoas.
Mãe, eu queria tanto acabar com tantas coisas que te rodeiam,queria que sofresse novamente a impactante chegada do amor, queria que fosse livre o bastante pra viver todas as loucuras que existem nesta tua caixa craniana.
Mãe eu queria conhecer seu pai, meu Vô, queria ter te magoado menos.

18/07/2011

Filosofia política, pura demagogia?

Transborde meu tanque neste líquido miscível chamado conhecimento, me faz calejar; o vento a me transformar.
Refugiaram-se os princípios, entrou o danado d’amor sem hora marcada.
Através tuas cristalinas, embaralhei o mundo, com seu mundo.
Ouvi o ruído da sociedade, movimentação descontraída, apressada, ganindo por consumo! Quero mais, tento capitalizar as palavras!
De mesma intensidade vou encaixando ideias; permaneço desgostando de generalizações!
Palavras, mundo frágil, peço um assédio de tua parte para fragmentar as vias por onde os homens possam deleitar-se com o pensamento.

10/07/2011

ego demais!

Para os meus desamores, explicitá-los escritores, como me transfiguraram a alma.

No meio deste caminho procuro o infinito que minha pessoa pode chegar, descobrindo desde já uma criatura narcisista que necessita de sua própria auto-avaliação.
A princípio, encaro meu ser numa atitude negativa, partindo de que nada me aprofundo inteiramente, servindo isto de oposição com que desejo procurar.
Pretendo deixar claro que não me auto-avalio para servir como exemplo, ao contrário, faço como desculpa para que repense na forma abstrata que interage com teu próprio concreto.
Perguntas tão simples que chegam a ser banais, sobre a razão de evocar o espaço que ocupa, qual significado está contém. Questões na quais percorrem toda a história da humanidade. O que faremos o que somos, para que fazemos, porque somos?

Platão e seu mundo paralelo, o mundo das ideias.
Kant básico, nossa função é pensar e produzir conhecimento.
“Nascer, viver e morrer. Pronto tudo está acabado”. José Saramago.

Suspeito racional

Soprávamos o navio do norte pro sul na procura de uma vegetação que se assemelha a de nossa brilhante terra. Ó saudades, diria Camões!
Bendita palavra, é nossa pátria, é nossa língua e de nada encontramos.
O país que habitava o coração de cada marujo, todos sabiam. A morte e a perseguição se tornaram mesquinhas diante do exílio imposto a nós.
Orgulhávamos pela razão de nossa saída, contudo, um golpe desferia-se sob a gente fazendo com que perdêssemos todas as morais que restavam.
Raiva, nós homens teremos; De homens, como nós que não puderam separar os sentimentos enraizados do suspeito racional.
A beira da loucura, do precipício, em pleno mar!

Camada de tinta preta

O corredor exalava uma fresca camada de tinta preta.
Valorizando a força na qual a escuridão se predispunha em apresentar angústia, medo, agonia e de que o fim havia se aproximado mais rapidamente.
Implantado ali, fuga aparentemente incerta, o descontrole foi tomando a consciência, onde meus sentidos eram tão concretos, aprisionando-me em uma realidade.
O desconforto me atingira facilmente; a escuridão engolira minha visão e o silêncio era catastrófico. Não conseguia compreender meu imenso incômodo.
Situei as fragilidades do meu ser, enquanto minha espécie era ferozmente introduzida a imagens e mais imagens, sucessivos sons.
A minha liberdade de pensamento fora restringida a um caráter psicológico, por meio da angústia, do medo. Pensei, estou morto?